terça-feira, 28 de abril de 2015

Não, eu não odeio regras!

Esses dias li o post de uma mãe que falava sobre os muitos "porque não" que cercavam a maternidade e estimulava que houvessem muitos mais "por que não?". Algumas coisas faziam sentido, mas muitas outras, definitivamente, não!

Fazia sentido ser contra as muitas proibições que giram em torno de comodidade nossa, mães, uma indisposição de vê a casa bagunçada, de ter um pouco mais de trabalho (ou muito mais), seja qual for o motivo que leve o não como resposta a a vontade de brincar de se pintar, brincar de várias coisas ao mesmo tempo ou espalhar os brinquedos na hora da brincadeira. Fazer bagunça na hora do banho,  brincar com a comida na hora de comer (mesmo que esteja comendo) ou tantas outras coisas que, em geral, tem como principal motivo a falta de vontade de ter um pouquinho mais de trabalho.

Entre essas coisas também o texto também falava sobre permitir que o(s) filho(s) tomassem suas próprias decisões. Levando em consideração a idade, dizia respeito a escolher a roupa que quer sair, sapatos trocados, trocar de roupa quando se já está na porta de saída... é claro que cada situação é diferente e cada filho também, mas entendo que certos limites precisam ser dados na infância, com coisas menos importantes mesmo, como uma roupa ou a hora certa de trocá-la.

Hoje eles querem decidir isso porque é isso que podem decidir, mas no futuro vão querer tomar outras decisões mais sérias e para as quais eles precisarão de limites.E se forem médicos? E se tiverem que usar branco ou sapatos iguais? e se forem funcionários que precisem usar fardas? E se tiverem, e certamente em maior ou menos escala terão, que se encaixar em alguns padrões que a sociedade exige? E aí? Será que há algo de tão terrível nisso? Será que estar num padrão quer dizer, necessariamente, que foi arrancado toda criatividade? Acho que vivemos em extremos demais. Precisamos de regras, entendo que será menos doloroso conviver com as do futuro se aprendermos a obedecer algumas delas quando pequenos.

Sou mãe de um filho com apenas 1 ano e 10 meses e posso estar completamente equivocada sobre isso tudo, mas me comprometo a, se um dia mudar de opinião, passar por aqui pra escrever.

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