quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quem puder, segure a alegria!

Esses dias assistindo o filme: O Primeiro Amor, não o que é com Macaulay Culkin, mas um outro mais recente. 3 coisas nele me marcaram muito, uma delas em especial. Na mesa de jantar, duas famílias reunidas. O pai de uma delas era super crítico, de mal com a vida, sabe? Sempre se queixando, diminuido tudo e todos. Ai num momento do jantar a esposa dele diz se referindo a ele: Ahhh quando ele era jovem tocava sax, era um excelente músico. Os outros: Eita, é mesmo? Gostaríamos de ouví-lo tocar algum dia. E a resposta dele: É... mas isso foi há muito tempo. Eu não sou mais aquela pessoa.

Fiquei pensando.... Acho que em algum momento, não sei bem quando, nem onde, mas as pessoas vão perdendo a alegria nas coisas da vida. Elas vão se deixando abater. O tempo, os problemas, a rotina, responsabilidades, escolhas, erros e acertos. É... parece que essas coisas vão levando a vida. Claro que não acontece com todo mundo, mas tenho visto várias pessoas que perdem o sorriso no rosto, o lado bom das histórias, as boas histórias. Gente que não vê graça nas coisas, nem nas pessoas, que amarga, que perde a graça. Triste isso.

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